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Muitas fabricantes têm dedicado anos a projetos para este tipo de bateria, mas, até o momento, nenhuma chegou à produção em massa. A Stellantis, por exemplo, começará a testar as unidades de estado sólido já no ano que vem. Volkswagen, BMW, Tesla e diversas marcas chinesas também estão na "briga". 

A Toyota é outra que possui um plano estruturado de eletrificação para seus veículos e pretende oferecer baterias mais avançadas nos próximos anos — incluindo as de estado sólido. Este projeto foi detalhado durante o Salão do Automóvel do Japão, que ocorreu no início de novembro.

O plano da Toyota, contudo, é ainda mais ambicioso. A marca prevê ter baterias de estado sólido no mercado entre 2027 e 2028, prometendo superar os 1.000 km de autonomia por carga. Além disso, de acordo com a fabricante, essas baterias poderão durar até 40 anos em funcionamento, mantendo 90% de sua capacidade total.

Este projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas tem o potencial de ser concretizado nos próximos anos. Segundo a Toyota, o custo inicial para estas baterias seria significativamente mais alto do que o das atuais baterias de íon-lítio, mas a compensação viria por conta de sua extensa vida útil.

Qual o diferencial da tecnologia de estado sólido?

Na teoria, as fabricantes apontam as baterias de estado sólido como a principal revolução para a eletrificação devido a fatores cruciais, como:

• Maior eficiência: melhor conversão e uso da energia.


• Maior autonomia: alcance significativamente superior com uma única carga.


• Carregamento mais rápido: tempo de recarga reduzido drasticamente.


• Maior vida útil: durabilidade e retenção de capacidade por um período prolongado.